A PALAVRA DO PÁROCO - PE. ALEXANDRE FRAZÃO.
Nos dias 9 a 18 de Janeiro passados, nossa paróquia em Araguaiana – MT (Diocese de Barra do Garças) realizou uma Semana de Animação Missionária, com a participação de 50 jovens da Arquidiocese-Irmã de Niterói.
Apesar de já ter sido sede de diocese, hoje a realidade é bem diferente. Nosso território tem extensões “diocesanas” (maior que o território de muitas dioceses); 76% das pessoas se dizem católicas, e a maioria por tradição, mas a participação efetiva atinge somente um pouco mais de 10%.
Das pessoas visitadas, 100 desejam o Sacramento do Batismo, 400 a Crisma, e 215 o Matrimônio. Mas o fato é que encontramos católicos adultos que mal sabiam a Sinal da Cruz. Outros não sabiam nem rezar a Ave Maria e o Pai Nosso inteiro! A causa de muitos não terem recebido esses sacramentos é porque eles sequer foram evangelizados. Muitos não fizeram um encontro pessoal com Cristo, porque não houve ainda quem lhes apresentasse.
Essa realidade nos inquieta a faz novamente ecoar nessas terras do Vale do Araguaia o convite da Conferência de Aparecida: ir ao encontro dos católicos afastados, das ovelhas perdidas, porque o Pai não quer que ninguém se perca (cf. Jo 6, 39). Ao mesmo tempo, sabemos que a Messe é grande e pouquíssimos são os operários (pelo menos nessa diocese). Pedimos ao Senhor da messe que suscite operários (Lc 10, 2), ou envie em missão aqueles que foram chamados para trabalhar na vinha, mas continuaram nas suas praças (cf. Mt 20, 6)!
Nos dias 9 a 18 de Janeiro passados, nossa paróquia em Araguaiana – MT (Diocese de Barra do Garças) realizou uma Semana de Animação Missionária, com a participação de 50 jovens da Arquidiocese-Irmã de Niterói.
Apesar de já ter sido sede de diocese, hoje a realidade é bem diferente. Nosso território tem extensões “diocesanas” (maior que o território de muitas dioceses); 76% das pessoas se dizem católicas, e a maioria por tradição, mas a participação efetiva atinge somente um pouco mais de 10%.
Das pessoas visitadas, 100 desejam o Sacramento do Batismo, 400 a Crisma, e 215 o Matrimônio. Mas o fato é que encontramos católicos adultos que mal sabiam a Sinal da Cruz. Outros não sabiam nem rezar a Ave Maria e o Pai Nosso inteiro! A causa de muitos não terem recebido esses sacramentos é porque eles sequer foram evangelizados. Muitos não fizeram um encontro pessoal com Cristo, porque não houve ainda quem lhes apresentasse.
Essa realidade nos inquieta a faz novamente ecoar nessas terras do Vale do Araguaia o convite da Conferência de Aparecida: ir ao encontro dos católicos afastados, das ovelhas perdidas, porque o Pai não quer que ninguém se perca (cf. Jo 6, 39). Ao mesmo tempo, sabemos que a Messe é grande e pouquíssimos são os operários (pelo menos nessa diocese). Pedimos ao Senhor da messe que suscite operários (Lc 10, 2), ou envie em missão aqueles que foram chamados para trabalhar na vinha, mas continuaram nas suas praças (cf. Mt 20, 6)!
Pe. Alexandre Frazão Garcia
Sacerdote diocesano de Niterói, atualmente em missão na Diocese de Barra do Garças - MT
A notícia desta Missão e o artigo acima podem ser encontrados também no Portal Além-Fronteiras: http://www.alemfronteiras.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=938
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO:
Participei da Missão Jovem em Araguaiana-MT no período de 11 a 18/01/09. Como discípula missionária deveria visitar, animar evangelizar as famílias dessa região, especificamente, as da zona rural e, também, fazer um levantamento por meio de um censo religioso.
A fim de favorecer as visitas, fomos subdividos em setores. O meu grupo foi composto pelo diácono Marcelo José, Avanessa, Angélica e eu. Fomos para a Fazenda Nova Esperança, do sr. Davi. E lá, visitamos várias famílias.
Cada Missão é vivida de forma intensa! E, esta, não foi diferente. Aliás, foi a minha primeira Missão. Emocionei-me, interiormente, a cada história de vida que ouvia daquelas pessoas simples, humildes, mas que, tem muito de Deus dentro de si. Que há muito não recebem a Eucaristia, por não terem quem A leve, mas, que mantem o Deus Vivo dentro do Coração. Para mim, eles foram a Eucaristia nesse período de Missão! Impressionante a força que trazem e a firmeza na Fé! Fé esta, que os sustenta mesmo diante de tribulações, como no caso de uma seca ou de uma inundação que venha a prejudicar toda uma plantação.
Chamou-me a atenção a amizade, amor fraterno e a preocupação que sentem uns pelos outros.
Foi uma experiência intensa e maravilhosa, pois vivi, ardorosamente, um NOVO PENTECOSTES!
A fim de favorecer as visitas, fomos subdividos em setores. O meu grupo foi composto pelo diácono Marcelo José, Avanessa, Angélica e eu. Fomos para a Fazenda Nova Esperança, do sr. Davi. E lá, visitamos várias famílias.
Cada Missão é vivida de forma intensa! E, esta, não foi diferente. Aliás, foi a minha primeira Missão. Emocionei-me, interiormente, a cada história de vida que ouvia daquelas pessoas simples, humildes, mas que, tem muito de Deus dentro de si. Que há muito não recebem a Eucaristia, por não terem quem A leve, mas, que mantem o Deus Vivo dentro do Coração. Para mim, eles foram a Eucaristia nesse período de Missão! Impressionante a força que trazem e a firmeza na Fé! Fé esta, que os sustenta mesmo diante de tribulações, como no caso de uma seca ou de uma inundação que venha a prejudicar toda uma plantação.
Chamou-me a atenção a amizade, amor fraterno e a preocupação que sentem uns pelos outros.
Foi uma experiência intensa e maravilhosa, pois vivi, ardorosamente, um NOVO PENTECOSTES!
Rosemary
(Paróquia São José – São Gonçalo- Abrigo)
Missão é sentir com...
ResponderExcluirRealmente, vivenciar a dor do outro, nos permite, ser alter Christus, ipse Christus, outro Cristo, o próprio Cristo.
E viva a Missão!!!